Empírico

Nesses últimos versos, desses públicos tempos, com esses múltiplos ventos, vi que és tudo. Estudo-te, de mim a você. O contrário é filosofia. Só fios de um novelo frágil, quase choroso. A tear. Atear um frio sobre esse seu rosto, esses seus olhos, que agora só te escondem. Às vezes até demora, mas responde. De pouco em pouco decora. Às vezes retórica. Pergunta. Resposta. Pergunta. Reposta. E gosta. E gosto. E mostro que sim. Eu monstro que assim te quis. Fi-lo por que a queria. Queria eu quisesses-me também assim. Pois então, o tempo é tudo. Um dia é tampa, outro vai ser tombo, noutro também. Até que seja, sei lá, um tambor. Pra gente batucar na vida o sonho que a vida nos batucou.

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