Um adendo pulsante.

"É, ouvi foi o seu coração pulsar mais que duas vezes e meu próximo parágrafo ficou sem palavras. Então meu coração achou por bem continuar a bater em vez de pulsar palavras pouco verossímeis para seu coração inconstante. Sei que foi fiel ao meu vazio, ao meu desengano em descrever o que eu pulsava, mas acaba assim. O coração é quem manda e desmanda e desmonta e desfaz. Dessa vez só não desfez o que ainda não estava feito, porque de resto já sou outra. Não conto mais os pulsos do meu coração, sinto que se tentasse teria um infarto a cada parágrafo, a cada exclamação indevida. Devido a isso, largo meu lápis e deixo-te ir, sonhar talvez com o fim desse rol de inconstâncias, ou só deixar bater feliz o escritor maior de nossas histórias pulsantes."

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